Vida sexual satisfatória e peso corporal.
A mídia atual está sempre bombardeando todos com imagens de corpos perfeitos. Mulheres magras, como a modelo Gisele Bündchen, homens fortes e musculosos como os heróis dos filmes de ação. Mas, e na vida real? Será que estes estereótipos fazem mesmo a alegria de homens e mulheres no que diz respeito ao sexo? Cientistas descobriram que a atividade sexual prazerosa e satisfatória depende muito mais da atividade cerebral do que de corpos “perfeitos”.
Modelos de passarela, em sua maioria, possuem IMC (índice de massa corpórea) abaixo de 19 pontos. Esse índice é considerado abaixo do recomendado como saudável pela Organização Mundial de Saúde. Isso significa que mulheres com este nível de massa corpórea têm menos chances de engravidar e menos interesse sexual do que mulheres com uns quilinhos a mais. Podem ser ótimas nos desfiles e no rebolado durante as caminhadas na passarela, mas entre quatro paredes a coisa pode não ser tão empolgante assim.
Um estudo realizado pelo Dr. Martin Binks,
do Centro de Alimentação e Aptidão Física, da Universidade de Duke,
Estados Unidos, mostrou que alguns de seus pacientes tiveram grande
atividade sexual após perderem apenas 10% de seu peso. Esta quantidade é
muito pequena e, tendo em vista o fato de que, mesmo perdendo este
percentual de peso, os pacientes ainda se mantinham bem acima do peso,
percebeu-se que a melhora na atividade sexual foi mais uma questão de
ação do que de peso.
Muitos homens buscam o corpo perfeito através
da musculação e, alguns, chegam ao extremo de tomar medicamentos
prejudiciais à saúde. Essa busca está relacionada com a impressão de que
corpos atléticos ajudam na conquista. Bom, isso tem certa relevância,
mas há pesquisas que mostram que as mulheres que buscam um
relacionamento mais sério, com anseios de constituir um lar seguro e
próspero, passam a se preocupar com outras questões na hora de escolher o
homem de suas vidas. Capacidade de proteção, confiança e honestidade
são tão importantes, ou mais, do que aquela barriga de tanquinho.
Ombros
largos e corpo definido estão em segundo lugar na hora da conquista?
Não exatamente. Uma pesquisadora da Austrália, chamada Marianne Peters,
da Universidade da Austrália Ocidental, fez um trabalho com 24 pessoas,
entre 18 e 25 anos, mostrando a elas fotografias de rostos e corpos
vestidos para determinar o que era mais importante em termos de
atratividade. Ambos os sexos foram unânimes em dizer que o rosto, mais do que o corpo,
contribui mais para fazer com que uma pessoa seja atraente.
Segundo a pesquisadora, o rosto é capaz de mostrar
aspectos como inteligência, personalidade, segurança e outros fatores
capazes de estimular a atração.
Ainda não se descobriu o segredo de ouro da atração sexual. Contudo, estar de bem com a vida, com o corpo e a mente saudável, já é um grande passo para ser feliz.